segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Jovens continuam a investir em "momentos" de crise


Chamasse Paulo e o seu sonho foi sempre a de ter negócio próprio na área da restauração. Ao fim de dezassete anos a trabalhar num restaurante bem perto da lota de Matosinhos, eis que chegou a sua oportunidade, de ver com quantos "paus" se constrói uma cabana, e deitar maus à obra, com a colaboração de um ex-colega que há algum tempo tinha enveredado pelo mesmo sentido obrigatório de quem quer chegar mais além.

Paulo adquiriu um renovado restaurante que, alguém com gosto para além do que mais usual se vê na região do grande Porto, não teve o mérito profissional de lhe dar o destino desejado. Mas, o jovem proprietário, homem destemido e que desde muito jovem conheceu a árdua tarefa do trabalho, foi em frente. Uma alteração aqui outra ali, deu um toque próprio à casa que sempre desejou ter. Toque esse de muito bom gosto. Diga-se que o design se enquandra perfeitamente, tal como uma luva, com o desempenho de todos que fazem parte dos quadros de pessoal da casa, assim como das ementas, essencialmente à base de peixe: sempre fresco, mesmo ao lado da lota de Matosinhos.

Embora os tempos não sejam os mais oportunos para investir, principalmente nas áreas que estão mais perto do comum dos pecadores humanos (zé povinho), este jovem e o seu colega, mais veterano na arte e ofício, estão a levar o negócio de vento em pompa numa daquelas ruelas típicas da cidade de Matosinhos, longe do pecado, mas tão perto do "Pecadinho".

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